sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A organização da nossa Alcateia

Guia da Alcateia: Beatriz Melo



Bando Branco

Filipe Cruz
Gonçalo Jorge
Guilherme Melo
Joana Santos
Joana Rebola
Patrícia Popa
Pedro Pereira




Bando Cinzento

Nuno Afonso (GUIA)
Alexandre Carreira
André Coelho
Beatriz Santos
Diogo Pires
Francisco Pedroso
Lara Santos
Miguel Parreira



Bando Preto

Catarina Valadas (GUIA)
Ana Ratão
Ana Silva
Francisco Ferreira
Gonçalo Ferro
José Lino
Rui Gonçalves



Bando Castanho

Filipe Frias (GUIA)
Beatriz Melo
Raquel Soares
Rodrigo Gonçalves
Sofia Gouveia



Bando Ruivo

Tiago Cavaco (GUIA)
Ariana Rodrigues
Diogo Antunes
Edi Cardoso
Roberto Popa

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A nossa organização

A Alcateia (1ª Secção) corresponde à unidade do Escutismo onde as crianças (Lobitos) dos 6 aos 10 anos de idade estão inseridos.

Na Alcateia, os Lobitos encontram-se organizados em pequenos grupos, chamados de Bandos. Cada Bando, possui um Guia de Bando, que é escolhido pelo Chefe da Alcateia, em sintonia com o Bando. Para além do Guia de Bando, é também escolhido o Sub-Guia, que ajudará este.

Cada Alcateia é formada por dois ou cinco bandos. Cada um dos Bandos, designa-se e destingue-se pelas cores próprias dos lobos: branco, cinzento, preto, castanho e ruivo. Cada cor é representada no distintivo de cada Lobito e também na bandeirola de cada Bando.

O Covil, é o local onde toda a Alcateia se reúne.

A 1ª Secção é representada pela cor amarela.

O patrono da 1ª Secção é o São Francisco de Assis.

A mística

A mística da Iª secção inspira-se na trilogia: S. Francisco de Assis, Jesus e a História do Livro da Selva.

Sem prejudicar o espírito cristão, os animadores adultos da Alcateia procurarão despertar e desenvolver nos Lobitos os ensinamentos na Vida da Selva e na história de Máugli, pertencentes ao Livro da Selva, de Rudyard Kipling.

É por isso que o Chefe de Alcateia e os outros membros da Equipa de Animação, assumem e interpretam algumas das personagens do Livro da Selva.

Plantação de árvores - 31 de Outubro

No último dia do mês de Outubro, todo o nosso agrupamento foi convidado pela Câmara Municipal do Seixal (C.M.S.), para participar na plantação de novas árvores no parque do Serrado, na Amora.

Também nós participámos com grande animação. Quando lá chegámos fomos divididos em grupos mistos de Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros. Seguidamente, deslocámos com um dos vários funcionários da C.M.S. para um local previamente definido. De pás e enxadas nas mãos, aprendemos com muita atenção a explicação que nos era dado sobre como plantar uma árvore. Depois, de ouvirmos e de observámos o modo de plantar uma árvore, colocámos as "mãos à obra" e no final já tínhamos plantado muitas novas árvores.

No final da plantação das árvores juntámos todos e seguimos a carrinha do reservatório de água, que parava em cada local onde tinham sido plantadas as novas árvores, para que pudéssemos regar com os regadores as novas plantinhas.

Esta actividade já não é nova para muitos de nós, mas para aqueles que entraram este ano para o nosso agrupamento, foi uma novidade e como tal, estava-lhes guardo uma pequena lembrança que foi-lhes entregue no final desta actividade, para que possam recordar da sua participação.

Assim, ficam alguns dos nossos melhores momentos.


O Lobitismo

O que é? O Lobitismo é o início de uma grande caminhada que a criança irá realizar e que contribuirá para a sua formação física, social e humana.

"O nosso movimento proporciona aos mais jovens o espaço de comunhão, fantasia e permanente desafio, onde as suas capacidades logicamente à medida da sua idade, são desenvolvidas através do jogo, da leitura, da vida ao ar livre…

O Lobito vive tudo isso numa atmosfera de magia, onde o imaginário próprio à sua idade, fá-lo percorrer caminhos até então desconhecidos ou pouco explorados, identificando-se com personagens, símbolos e locais de uma sociedade pura e selvagem descrita no Livro da Selva

É nesta vivência que ele principia a descobrir as suas potencialidades e aptidão para tirar partido do "Grande Mundo" que o rodeia.

À imagem de São Francisco de Assis, o jovem observa tudo o que o rodeia, sendo humilde no aprender e leal na disputa, perdoa uma injustiça a um amigo ou ao irmão mais velho…"

(in: www.geocities.com/cne838/sec1.htm)

Como surgiu o Lobitismo?

"Em meados da década de 1910, o Escutismo, que naquela altura só admitia rapazes a partir dos 11 anos, deparava-se com um problema: Muitos meninos menores de onze anos também queriam ingressar no Escutismo e, com frequência, eram os irmãos mais novos de escuteiros.

Baden Powell tinha então que tomar providências para solucionar este "problema". Embora estivesse receptivo à ideia, teve que tomar precaução para evitar que se pensasse que o seu Movimento estava a criar uma espécie de infantário para escuteiros

As suas preocupações principais eram duas: a primeira, não cansar as crianças desta idade com actividades que estavam além das suas capacidades físicas: e a segunda, evitar o risco de perturbar os rapazes mais velhos, os quais poderiam sentir-se humilhados por terem que realizar as mesmas actividades dos mais jovens.

Para esclarecer as suas ideias, escreveu no final de 1913, as primeiras tentativas de denominar os meninos. Surgiram várias sugestões: Juniores Scouts, Beavers (castores), Wolf Cubs (lobitos), Cubs (filhotes), Colts (potros) e Trappers (ajudantes de caçador).

Em suma, B.P., preocupava-se que o novo ramo do Escutismo tivesse as suas próprias características pedagógicas.

Em 1914, com a ajuda de amigos, publicou um plano resumido para o ramo dos Lobitos (designação escolhida). A publicação desse plano foi acompanhado da promessa de B.P. de elaborar um manual próprio para os pequenos, o qual abordaria um método com características próprias.

Com o início da 1ª Guerra Mundial, o projecto do manual foi adiado. Entretanto, B.P. convidou uma senhora de nome Vera Barclay para assumir a responsabilidade da organização dos Lobitos. Em 1916 surge o livro "Manual do Lobito" escrito por B.P. mas com uma grande ajuda de Vera Barclay.

O fundo educativo do Manual do Lobito foi inspirado no livro "The Jungle Book" ("OLivro da Selva"), de Rudyard Kipling, o grande romancista e poeta inglês, nascido e criado na Índia, e laureado com o Prémio Nobel de Literatura em 1907".



(http://covildaalcateia92.blogspot.com/2008/07/como-apareceu-o-lobitismo.html)


Quem são os Lobitos?

Os Lobitos do Corpo Nacional de Escutas (C.N.E.) constituem primeira das quatro Secções, em que o Escutismo se encontra dividido e, destina-se aos meninos e meninas com idades compreendidas entre os 6 os 10 anos.

Os Lobitos vivem em grupos chamados Alcateias, que têm no máximo 30 elementos. Estes estão divididos em Bandos (grupos de 6 Lobitos que têm à frente os Guias e os Sub-Guias.

O(a) Chefe da Alcateia é chamado(a) Áquêlá (nome do velho lobo chefe da Alcateia).

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

As Personagens do Livro da Selva e a Equipa de Animação


MAUGLI - É o rapaz foi criado pelos lobos e a quem lhe foram ensinados todos os ardis da selva, tornando-se assim destemido e forte.

ÁQUÊLÁ - Velho lobo sabido, chefe da Alcateia, que vela para que os lobos observem a Lei da Selva.

BAGUIRÁ - Grande Pantera negra, caçadora forte e astuta, ensina a caçar e a viver na selva. É também hábil, valente e dura.

BALÚ - Urso bom e sábio, embora grande, gordo, pesadão e dorminhoco, é o mestre das Leis da Selva.

CÁ - Grande serpente bonacheirona e velha, um pouco lenta no andar, mas muito voraz. O seu olhar é fascinante.

HAITI - Enorme elefante selvagem que por onde passa deixa um largo rasto. É a trombeta da selva que anuncia os acontecimentos importantes.

RACXA - Mãe loba que amamentou Maugli e o ajudou a sobreviver na Alcateia e na selva.

TCHILL - O abutre de grandes asas e voo vertiginoso, provido de olhos telescópicos. Pode dizer-se que é o sentinela da selva.

RAMA - O chefe da grande manada de búfalos.

XERCANE - Grande tigre cruel e cobarde, todo ele é listas, dentes e garras.

TABAQUI - Chacal, animal mesquinho que vagueia atrás dos animais caçadores para comer os restos. Sempre lisonjeador e preguiçoso.

BANDERLOGUES - São macacos sem lei e ingorantes, tagarelam e palram em vez de trabalhar. São maus e sujos.

*

A nossa equipa de animação está muito bem representada, pois cada personagem escolhida assenta que nem uma luva nos nossos dirigientes e canditados a dirigentes!!!

Áquêlá - Sérgio Silveira
Balú - Augusta
Baguirá - Fátima Martins
Cá - Fátima Tavares
Tchill - Catarina Carrola
Xercane - Natacha Vieira

Teatro de S. Martinho - 14 de Novembro

No dia 14 de Novembro a apresentação do teatro de São Martinho a todos os pais e a todo o nosso agrupamento, foi muito aplaudido!

De facto, todos nós conseguimos desempenhar com grande empenho as tarefas que nos foram dadas, uns acolheram os nossos convidados, outros ficaram a vender alguns produtos, enquanto que atrás do pano, alguns de nós erguiam as sombras chinesas e davam voz a toda a história.

Mais uma vez, todo este momento de convívio foi captado e guardado! Aqui ficam:



quarta-feira, 11 de novembro de 2009

11 de Novembro - Dia de S. Martinho

Pois é, hoje é o dia de São Martinho. Um dia em que comemoramos com castanhas assadas e lembramos a sua história de há muitos anos. Como temos falado muito de São Martinho, aqui fica contada a Lenda deste santo numa forma muito engraçada e que foi feita por meninos e meninas da tua idade.





Também nós iremos celebrar este dia, mas no próximo dia 14 de Novembro. Assim, convidamos todos os pais dos Lobitos e todo o nosso agrupamento, para vir assistir a uma peça com sombras chinesas sobre a Lenda de São Martinho.

Para além da nossa apresentação, teremos muito mais para surpreender os nossos convidados, por isso, aqui fica o nosso convite para aparecerem no próximo sábado pelas 18 horas na sede.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Resumo do "Livro da Selva"


"Era uma vez... numa tarde, na selva, soa o grito selvagem do cruel tigre, Xercane.
Pai Lobo preparava-se para caçar quando a Mãe Loba o deteve:
- Escuta! Não é boi nem cabra que ele caça, mas um homem!
- A Lei da Selva proíbe a caça ao homem porque é o mais fraco e desprotegido de todos os animais... mas é verdade que Xercane não respeita a Lei.
Ressoava novo grito. Pai e Mãe lobos compreenderam que o tigre tinha falhado a tentativa: com efeito Xercane, que se imaginava com um bom jantar, falhou o salto e caiu no meio da fogueira. Queimado e envergonhado foi esconder-se enquanto os lenhadores fugiam amedrontados.
Na fuga esqueceram o filho mais novo que, também assustado, se dirigiu sem saber para o Covil dos Lobos. Parou diante do Pai Lobo, olhou-o e pôs-se a rir. Com cuidado (até porque um lobo pode transportar um ovo entre os dentes sem o partir), Pai Lobo transportou a criança para o Covil para o meio dos seus filhos. O menino acomodou-se entre eles e adormeceu, sob o olhar enternecido da Mãe Loba que decidiu protegê-lo e chamar-lhe "Maugli" que significa Rã porque a criança não tinha pêlos no corpo, tal como a rã.
Xercane tentou várias
vezes entrar no Covil para se apoderar da "sua" presa sem o conseguir.
Pai e Mãe lobos queriam que Maugli fizesse parte da família, nas para isso era necessário a autorização da Alcateia dos L
obos de Seiouni que se reuniam todos os meses com Áquela - o seu chefe - quando havia Lua Cheia, na Rocha do Conselho.
Aqui eram apresentados os últimos lobit
os que tinham nascido e eram relembradas as palavras de ordem da Alcateia... os novos lobitos foram apresentados e com eles Maugli.
Para que fosse aceite foi necessário o apoio de dois animais importantes, que não os pais, tomassem a sua defesa.

Foram Balú, o Urso que ensina a Lei da Selva aos novos e Baguirá, a ágil Pantera negra, que ofereceu um touro gordo à Alcateia para que esta autorizasse a permanência de Maugli entre o Povo Livre.
Assim, Maugli cresceu na companhia dos lobos, aprendeu a subir às árvores, a nadar tão bem como a correr, a merg
ulhar nos lagos sem incomodar as rãs, a tirar os espinhos das patas dos seus irmãos lobos, a conhecer as bagas e os outros frutos bons para comer.
Balú, o Urso sábio, ensinou-lhe a linguagem das abelhas, das cobras como dos outros animais. Maugli fez ainda outros amigos; os mais conhecidos eram Cá, a cobra; Tchill, o abutre; Haiti, o elefante; mas também tinha outros inimigos além do Xercane, o tigre cobarde e cruel, Tabaqui, o chacal lisonjeador e preguiçoso; e os Banderlogues - os macacos - animais sem lei e pouco asseados. Um dia, enquanto Balú dormia, Maugli foi raptado pelos Banderlogues, que o levaram pensando que ele conhecia o segredo do fogo, um segredo dos Homens. Balú e Baguirá, pediram a Cá, a enorme serpente que os ajudasse a libertar Maguli... e conseguiram!

Maugli viveu muitos anos na Alcateia onde participou na vida dos animais da selva e onde aconteceram muitas Caç
adas e Aventuras. Quando mais crescido, Maugli voltou para à aldeia dos homens."


Esta pequena his
tória de Maguli, é apenas um pequeno resumo do Livro da Selva, pelo que a história não é só isto. Na Alcateia, o Áquelá e todos os seus amigos irão contar-te muitas mais coisas sobre o "Livro da Selva". Temos a certeza que tu irás gostar mesmo muito de todas elas!

Quem foi Baden-Powell?


Baden Powell, a quem carinhosamente o tratamos por BP, foi o Fundador do Escutismo. Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, sendo este o seu nome completo, nasceu a 22 de Fevereiro de 1857 em Londres, na Inglaterra. Filho do Reverendo Professor Baden-Powell, BP tinha 6 irmãos,sendo ele o quinto filho.

O seu irmão mais velho (com 13 anos de diferença de BP), Warington, quando tinha férias, levava com ele os irmãos que já tivessem idade suficiente para navegar. Foi deste modo, que BP aprendeu a manobrar um barco, a acampar, cozinhar e a obedecer às ordens com rapidez e elegância. Tendo realizado várias expedições por todo o país e em mares vizinhos, BP aprendeu quais eram as regras da exploração e da vida ao ar livre.

Quando estudava, gostava de ir para a pequena mata que havia perto da sua escola, onde se escondia para observar os animais, seguir as pistas de algum coelh
o, ou para trepar às árvores para observar o vôo dos passarinhos e ouvir os seus cantos. Este foi um dos locais onde desenvolveu as suas habilidades na construção de abrigos.

Embora não fosse um estudante de grande destaque ou um grande atleta, BP era muito popular na escola e participava com toda a energia que tinha nas diversas actiuvidades, demonstrando os diversos talentos, como o de desenhar, cantar canções cómicas e de representar, dotes que usou durante toda a sua vida.

Foi militar, tendo permanecido muito tempo na Índia e em África. Durante a vida militar, BP percorreu vários locais, que o permitiu contactar com várias culturas e povos, tendo aprendido muito com estas experiências. Cumpridor dos seus deveres e bom camarada, BP era um perito na exploração. Muitas das suas experiências de observação e dedução, dos episódios que viveu, permitiu-lhe adquirir um vasto conhecimento que mais tarde iria ser aproveitado na educação dos jovens Escuteiros.

Quando regressou a casa, trouxe consigo da Índia em manuscrito de um pequeno livro chamado "Auxiliar do Explorador", onde continha as palestras dadas aos seus soldados, com exemplos de observação e de dedução. Este livro tendo sido mais tarde publicado e adoptado como compêndio na educação dos jovens.

Mais tarde, num acampamento experimental muito bem sucedido que fez com cerca de 20 rapazes de todas as classes, começou a a escrever e a publicar em revistas, tudo aquilo que tinha acontecido. Foi assim que nascia o "Escutismo para Rapazes" que era seguido por muitos jovens uqe formavam patrulhas com os seus amigos.

BP, era um homem muito simples, mas detentor de uma grande coragem e de um grande conhecimento sobre a vida da natureza.

Nos últimos tempos da sua vida, viveu no Quénia, em África, onde viria a falecer no dia 8 de Janeiro de 1941.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Passagens - 17 de Outubro de 2009

Foi no dia 17 de Outubro, que se procedeu às passagens de alguns dos nossos elementos. Alguns de nós que eram Lobitos passaram a ser Exploradores, enquanto que nesse mesmo dia tivemos a oportunidade de receber com grande entusiasmo e muita curiosidade os novos Lobitos!!!

Esta actividade começou cedo e teve lugar no Parque do Serrado na Amora. Nesse lugar o chefe de agrupamento dirigindo-se a todos os presentes, anunciou algumas directrizes importantes e que são mencionadas neste tipo de acontecimentos.

Seguidamente procedeu-se às passagens, tendo esta sido iniciada pela nossa secção. Aos antigos Lobitos, de orelhas no ar e com pele de lobo, foi-lhes pedido que enunciassem as máximas! Como todos, eram muito espertos e atentos, facilmente despediram-se de todos nós e do Áquêlá que lhes tirou as orelhas e lhes arrancou a pele!!! Estes nossos amigos, de diploma na mão foram então recebidos pelos Exploradores!

Também os novos Lobitos tiveram o seu merecido destaque ao serem recebidos na nossa secção!

Mas estes acontecimentos não terminaram por aqui, pois todos os que entraram neste ano para o nosso Agrupamento, foram tão bem recebidos por todos aqueles que fazem parte do mesmo, que até deu vontade de voltar a receber novamente aqueles que já lá estão há muito mais tempo!!!

Aqui fica alguns dos nossos melhores momentos:


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Tapada de Mafra - 10 de Outubro de 2009




No passado dia 10 de Outubro, a nossa secção juntamente com os Exploradores, participámos numa actividade em Mafra.

O dia começou cedo com partida da nossa sede pelas 09h00 e cedo chegávamos ao nosso destino, a Tapada de Mafra! Da parte da manhã tivemos a oportunidade de visitar toda a extensão da Tapada. Esse passeio foi feito por um comboio que nos levou a conhecer os sítios mais interessantes do parque. Através dele pudemos ver os vários animais que aí habitam, tais como os veados, os cervos, as ginetas e os saca-rabos. Só não conseguimos ver os javalis, apenas algumas das suas pegadas, pois estes animais nesta altura ainda não se deixam ver facilmente. Quanto ao único lobo que existe na Tapada de Mafra, a sua observação continua a ser um mistério, pois há quem diga que o tenha o visto!!!!

Vimos também uma pequena garagem com alguns meios de locomoção mais antigos que faziam transportar os nobres, como os nossos reis e príncipes. Visitámos ainda uma exposição de animais embalsamados, tais como algumas das aves que existem naquela zona e alguns dos animais selvagens que nela também habitam, como o lobo, o javali, entre outros.

Este passeio não poderia ter corrido melhor se a nossa guia não nos tivesse acompanhado. Graças a ela descobrimos algumas particularidades daquela zona e ficámos a conhecer muito melhor a fauna e a flora da Tapada de Mafra!

Esta explicação foi fundamental para o jogo que iríamos realizar da parte da tarde, depois do almoço que teve lugar no parque das merendas na Tapada.

Divididos em grupos mistos de Lobitos, Exploradores e Dirigentes, fomos convidados a participar num jogo que consistia em seguir pistas e a responder a um questionário! Andámos mais de 2 horas a pé pela Tapada de Mafra para conseguirmos chegar à meta final. Durante o jogo recolhemos alguns materiais para a construção de um Totam. Foi muito divertido e houve até alguns grupos vencedores, mas o melhor de tudo é que o melhor prémio foi conhecer melhor este lugar!

Como podem ver pelas fotos, foi sem dúvida um dia muito bom!

São Franciso de Assis e a Lenda de Gúbio

É no dia 4 de Outubro que nós Lobitos celebramos um dia muito especial, pois esse dia é dedicado a São Francisco de Assis, o nosso Patrono!

Assim e como não poderíamos deixar passar em branco esta data tão importante, também nós celebrámos no passado mês este acontecimento!

Para quem esteve e não esteve presente nesse dia, fica aqui uma parte da nossa reunião, a história de São Francisco de Assis, como também, a lenda do lobo de Gúbio que foi muito bem representada por um teatro com fantoches de papel, mas contadas numa outra versão!

Ora vejam só o quão bonitas são estas duas histórias:

"Nascido em 1182, filho de um comerciante de Assis, cidade empoleirada nas encostas dos Apeninos Centrais (na Itália de hoje), aconteceu a Francisco coisa que não é rara: tendo pais abastados cedo se habitou a uma vida fácil e cómoda, apesar dos esforços do pai em fazer dele um continuador dos seus negócios.

Com o crescimento, e porque era alegre e bondoso, foi-se vendo rodeado de outros jovens sempre dispostos a convidá-lo para distracções e paródias tornando-se um verdadeiro folião, amigo de serenatas e noitadas. Até que um dia... adoeceu.

Foi então que começou a pensar na vida que levava e que o fez sentir-se vazio. Sentiu-se tocado pela palavra de Jesus ao jovem rico: "Se queres ser perfeito vende o que tens e dá-o aos pobres; depois vem e segue-me. Serás feliz".

Felicidade é que ele não sentia. O dinheiro, dado o uso que dele fazia, não lhe tinha trazido felicidade.

Quando melhorou e voltou a sair de casa, vinha transformado pela palavra de Cristo a que dera acolhimento. O mundo era diferente: Ouvidos fechados aos convites renovados dos antigos companheiros e olhos abertos a toda a sociedade que o rodeava, e nesta, em particular aos pobres.

À luz do evangelho tudo para ele começou a ter valor diferente. Os pobres não lhe saiam do pensamento e com eles começou a preocupa-se, visitando-os e levando-lhes alguma coisa de que ia dispondo, além de um gesto de irmão. Com um mendigo troca um dia a sua roupa, fazendo-se um deles.

Entre os pobres, eram mais pobres ainda porque rejeitados por todos, os leprosos. Destes também, começa Francisco a ocupar-se, contra o que fazia toda a gente: até um guizo punham aos leprosos para que não pudessem aproximar-se sem serem notados.

Nas suas andanças, entrou um dia numa igreja dos arredores de Assis que se encontrava em muito mau estado de conservação. No seu pensamento foi como se ouvisse uma voz: "Francisco reconstroi a minha igreja". E ele assim fez; tudo o que tinha, porque o pai lhe havia dado, foi entregá-lo para a reconstrução daquela igreja.

Quando disto soube, o pai disse zangado: "- De mim nunca mais receberás um centavo".

Francisco sente-se agora mais irmão dos pobres, pois passa também ele a depender de esmolas. Em pouco tempo já é conhecido em muitas terras por "O Pobrezinho de Assis". Como ele dizia "desposara Dona pobreza".
Nas suas viagenspara pedir esmolas - que depois reparte com os pobres - é muitas vezes maltratado e injuriado.

Mas dentro em pouco, outros jovens se sentem atraídos pelo seu exemplo e decidem juntar-se a ele. O primeiro foi o seu amigo de infância Bernardone Quintanel. Passam a vida em grupo e a dividir tudo em comum.

Francisco retirava-se muitas vezes para os montes e bosques para pensar em Deus.

Era ali que melhor se sentia a rezar, no ambiente puro e calmo da natureza. Em tudo via a presença de Deus que tudo criara. A sua humildade levou-o a colocar-se como criatura em Deus e por isso tudo a todos considerava irmãos: "o irmão sol, a irmã água, as irmãs aves"...

Quando mais pensava em Deus mais forte continuava como que a ouvir aquela voz dentro de si: "Francisco, reconstroi a minha igreja".

Reconstruiu mais igrejas com a ajuda dos outros que com ele viviam, mas aquela voz não se calava.

Foi então a Roma para falar com o Papa e contou-lhe como vivia e o que fazia. O Papa foi de opinião que era uma vida dura de mais e aconselhou-lhe prudência.

Mas a voz continuava e decidiu começar a escrever uma regra, como S. Bento fizera para os Beneditinos, para aqueles que viriam a chamar-se Franciscanos, quando acabou de a escrever voltou a Roma para falar com o Papa, que já era outro, com o nome de Inocência III.

Perante a surpresa de Francisco o Papa imediatamente aprovou a nova ordem. Nem outra coisa era de esperar pois o Papa reconheceu em Francisco o fradinho que segurava uma igreja que caia, numa visão que tivera.

- Esta Ordem é do agrado de Deus. Ide em se nome e pregai a conversão para que os Homens Com renovado entusiasmo por ter recebido aprovação, voltou para junto dos agora "Irmãos menores" como ele, por humildade, quis que se chamassem aqueles que conhecemos por Franciscanos.

E continou aquela vida de dedicação aos pobres, anunciando a toda a gente o reino de Deus, quer pela palavra quer pela pregação viva que é o exemplo, sempre na maior alegria.

Alguns anos passados na véspera de Natal o irmão Francisco chamou um amigo, e com grande surpresa dele, fez-lhe um pedido:
- És capaz de me arranjar emprestado um burro e um boi?
- Sou sim senhor, e mansos que aqueles são.

Se bem o disse, melhor o fez, sem sequer perguntar para que os queria ele, tal a confiança que nele tinha.Volta o bom homem com os animais e encontra os frades reunidos na celebração do Natal.

Faz-se uma procissão que se dirige para o bosque vizinho, onde o Francisco já prepara o resto. Com os dois animais fica o presépio pronto - presépio vivo representando as páginas do evangelho que ele próprio lê. Começava aqui a tradição cristã de montar os presépios como sinal de celebração do Natal.

Entregue ao serviço dos irmãos e à alegria de ser Filho de Deus - Certezas da fé que viveu intensamente - Francisco ia crescendo no desejo de mais se unir ao pai que está nos céus.

Viu o seu desejo satisfeito por Deus que assim o chamou na idade de 44 anos libertando-o das preocupações desta vida para lhe conceder a infinita liberdade dos Filhos de Deus. Era o ano de 1226."

*

"Certo dia, Francisco chegou à cidade de Gúbio. Com grande pesar percebeu que a população vivia apavorada por causa de um lobo grande feroz que andava rondando por lá, causando grandes estragos entre os animais e nem mesmo poupava os homens.

Teve compaixão daquela gente, e, inspirado pelo Senhor, foi, sozinho enfrentá-lo.

Quando a fera sorriu, ele parou, e estendendo-lhe os braços disse: "Irmão lobo, vem junto a mim; eu te ordeno da parte de Cristo, que tu não faças mal nem a mim, nem a ninguém". Imediatamente o lobo aproximou-se dele.

A multidão, espiando de longe pelo arvoredo, suspendia a respiração, enquanto Francisco, inclinado sobre o lobo, dizia: "Irmão lobo, tens feito muito estrago por aqui, assaltando as criaturas do Senhor e até os Homens feitos à imagem de Deus. Por isto mereces a forca, como ladrão e assassino. O povo brada contra ti e te é hostil. Mas eu quero, irmão lobo, que haja paz entre ti e eles".

O lobo, como se compreendesse aquelas palavras, mostrou, pela inclinação da cabeça e abanando vivamente a cauda, que aceitava a proposta.

Então Francisco quis precisar bem o acordo e acrescentou: "Irmão Lobo, já que te apraz fazer e manter esta paz, eu te prometo de cuidar para que, enquanto viveres, te seja dado alimento todos os dias pelos homens desta terra, de modo que já não sofrerás fomes."

O Lobo, pondo-se de pé, levantou a pata anterior e, em sinal de fé a pôs na mão do santo, que apertou feliz e sorridente, entre o alvoroço e as lágrimas dos presentes.

Daquele dia em diante, a fera amansada entreva nas casas e recebia comida em abundância."